Cientistas da USP desenvolvem vacina terapêutica contra o câncer

Em parceria com pesquisadores do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cientistas da USP (Universidade de São Paulo) desenvolveram uma vacina terapêutica capaz de conter o avanço de duas formas de cãncer, o melanoma, tipo de câncer de pele, e o carcinoma renal, popularmente conhecido como câncer de rim.

A vacina atua justamente no local considerado o ponto fraco do organismo para o câncer, o que especialistas chamam de células dendríticas. Quando o organismo é acometido por doenças infecciosas estas células são as responsáveis pelo alerta de que algo estranho está acontecendo. Nos casos de câncer, no entanto, os tumores criam um ambiente que impede estas células de enviarem o "sinal" para o sistema imunológico.

Pensando nisso, a alternativa criada pelos pesquisadores é uma espécie de vacina terapêutica personalizada que, produzida de forma individual, atua mobilizando o sistema de defesa do organismo do paciente para que ele reconheça o tumor como inimigo e inicie o contra-ataque.
Os primeiros resultados mostram que os pacientes que tomaram a vacina tiveram a detenção da expansão dos tumores em 80% dos casos, além disso, ela foi capaz de aumentar a sobrevida dos pacientes terminais. Os pacientes que fizeram parte do estudo, com expectativa de vida entre seis e nove meses de vida passaram a sobreviver, em média, 13 meses em casos de melanomas e mais de 21 meses em casos de carcinoma renal.

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